A meliponicultura é a criação de abelhas nativas sem ferrão, para
a produção e comercialização de mel, colmeias e derivados
O professor Emerson Palumbo, integrante da equipe de técnicos do
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), ministrou o curso de Trabalhador na Meliponicultura para
os refugiados da comunidade de Floresta, do dia 31 de janeiro ao dia 03 de
fevereiro, na sede da Federação Espírita de Morretes, local que abriga seis das
mais de trinta famílias desterritorializadas
pelas enxurradas do 11 de março de 2011. O curso integra um dos cinco projetos
da UFPR Litoral aprovados pela Secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior do Estado do Paraná (SETI), inseridos em um programa em construção com
a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC/UFPR), que visam gerar
oportunidades renda para comunidades litorâneas.
As ações de educandos, docentes e técnicos da UFPR litoral, junto
à comunidade de Floresta, no município de Morretes, tiveram início logo após as
chuvas de março de 2011 e no ano de 2012 se voltam para o fortalecimento da
organização social dos grupos envolvidos, na disponibilização de cursos,
oficinas e fórum de diálogos, com o intuito de ampliar as oportunidades de
geração de trabalho e renda para as comunidades. Assim o projeto de geração de
renda proporciona também uma construção conjunta, da comunidade acadêmica com
as comunidades tradicionais, de um conhecimento ético e responsável sobre a preservação
e conservação dos ambientes naturais do litoral paranaense.
O curso de meliponicultura contou com 14 inscritos e teve uma
excelente integração entre a comunidade e o professor Palumbo. Foram abordados
aspectos teóricos sobre a fisiologia e comportamento das abelhas indígenas sem
ferrão, interações ecológicas entre os vegetais e seus polinizadores e também
noções práticas para a criação e produção de abelhas, mel, própolis e cera.
Produtos ainda pouco ofertados nos mercados regionais. O professor da UFPR
Litoral Gilson Dahmer comemora mais esta realização. “A continuidade da
parceria entre a UFPR Litoral, a Prefeitura do Município de Morretes, a SETI e
outras instituições envolvidas como a Federação Espírita e o SENAR, para o
fortalecimento social das comunidades vulneráveis, se garante com bases que
envolvem a integração mútua, a colaboração e que apoiam também a pesquisa, o
ensino e a extensão, pilares para uma construção autônoma de conhecimentos
entre os envolvidos e que favorecem a autogestão comunitária”, explica Dahmer.
Post Original: Gilson Dahmer - Edição Aline Gonçalves
Posted 27 fevereiro, 2012
ola amigo gostaria de adiquirir algumas comeias de mandaçaia estou em guaratuba pr
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