A criação de abelhas nativas sem ferrão, chamada de
meliponicultura, é uma das atrações do espaço Caminhos da Integração,
organizado entre Emater/RS-Ascar e Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) na 34ª Expointer.
Os visitantes poderão conhecer no local diversas espécies de
abelhas nativas sem ferrão, como a jataí, mirim guaçu e tubuna - mais indicadas
para a produção de mel – e também a guaraipo, manduri e mandaçaia, mais
utilizadas para a venda dos enxames. Conforme a extensionista da Emater/RS-Ascar
de Bom Retiro do Sul, Luciane de Armas, o objetivo da parcela é mostrar para o
público a importância da preservação destas espécies e a atividade como uma
alternativa de renda para os produtores. No local, os técnicos da
Emater/RS-Ascar orientam os interessados sobre manejo, identificação das
espécies mais comuns, captura de enxames através de iscas e modelos de
colmeias.
Luciane destaca que as abelhas nativas sem ferrão exercem um
papel importante na preservação da biodiversidade da flora. “São essenciais (as
abelhas) para a continuidade das espécies, devido ao trabalho de polinização
realizado por elas”, afirma. A extensionista da Emater/RS também ressalta que
as meliponídeas podem ser inseridas no projeto de ornamentação e embelezamento
das propriedades.
Quanto à captura dos enxames, Luciane ressalta que os
produtores devem ter cuidados com a preservação do meio ambiente. “O ideal é
que se retire o enxame de árvores mortas ou através de iscas”, afirma, ao
explicar que muitos criadores derrubam árvores para ter acesso aos ninhos, que
geralmente são estabelecidos em ocos de árvores, fendas de rochas, cavidades no
solo ou em ninhos abandonados de formigas e cupins.
Conforme Luciane, as abelhas sem ferrão são de fácil manejo
e proporcionam ao produtor uma boa alternativa de renda. Apesar de o rendimento
por caixa ser menor – cerca de 700g a 2kg por ano, dependendo da espécie – em
comparação às abelhas com ferrão, o valor do mel produzido pelas espécies sem
ferrão é oito a dez vezes superior ao mel comum.
Além da meliponicultura, o Caminhos da Integração também
mostra uma maquete-modelo de uma Casa de Mel. O público poderá participar
também de uma pesquisa de preferência realizada pela UFRGS, que promove a
degustação de méis de floradas não tão comuns, como angico, aroeira e quitoco.
A 34ª Expointer prossegue até o dia 04 de setembro, no
Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Fonte: EMATER
tenho um enxame de mandaçaia preta ou tubuna e gostaria de saber se ha alguem em Maceió-AL, que possa me dor ou vender a especie Jatai, pois nao consigo capturar. Me chmo Emerson e meu contato é 82-99831-1445.
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