quinta-feira, 1 de março de 2012

Refugiados ambientais de Morretes participam de curso de meliponicultura


A meliponicultura é a criação de abelhas nativas sem ferrão, para a produção e comercialização de mel, colmeias e derivados
O professor Emerson Palumbo, integrante da equipe de técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), ministrou o curso  de Trabalhador na Meliponicultura para os refugiados da comunidade de Floresta, do dia 31 de janeiro ao dia 03 de fevereiro, na sede da Federação Espírita de Morretes, local que abriga seis das mais de trinta famílias  desterritorializadas pelas enxurradas do 11 de março de 2011. O curso integra um dos cinco projetos da UFPR Litoral aprovados pela Secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (SETI), inseridos em um programa em construção com a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC/UFPR), que visam gerar oportunidades renda para comunidades litorâneas.
As ações de educandos, docentes e técnicos da UFPR litoral, junto à comunidade de Floresta, no município de Morretes, tiveram início logo após as chuvas de março de 2011 e no ano de 2012 se voltam para o fortalecimento da organização social dos grupos envolvidos, na disponibilização de cursos, oficinas e fórum de diálogos, com o intuito de ampliar as oportunidades de geração de trabalho e renda para as comunidades. Assim o projeto de geração de renda proporciona também uma construção conjunta, da comunidade acadêmica com as comunidades tradicionais, de um conhecimento ético e responsável sobre a preservação e conservação dos ambientes naturais do litoral paranaense.
O curso de meliponicultura contou com 14 inscritos e teve uma excelente integração entre a comunidade e o professor Palumbo. Foram abordados aspectos teóricos sobre a fisiologia e comportamento das abelhas indígenas sem ferrão, interações ecológicas entre os vegetais e seus polinizadores e também noções práticas para a criação e produção de abelhas, mel, própolis e cera. Produtos ainda pouco ofertados nos mercados regionais. O professor da UFPR Litoral Gilson Dahmer comemora mais esta realização. “A continuidade da parceria entre a UFPR Litoral, a Prefeitura do Município de Morretes, a SETI e outras instituições envolvidas como a Federação Espírita e o SENAR, para o fortalecimento social das comunidades vulneráveis, se garante com bases que envolvem a integração mútua, a colaboração e que apoiam também a pesquisa, o ensino e a extensão, pilares para uma construção autônoma de conhecimentos entre os envolvidos e que favorecem a autogestão comunitária”, explica Dahmer.
Post Original: Gilson Dahmer - Edição Aline Gonçalves
Posted 27 fevereiro, 2012


Um comentário:

  1. ola amigo gostaria de adiquirir algumas comeias de mandaçaia estou em guaratuba pr

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